Maior radiotelescópio do mundo ficará pronto em 2024
Nos próximos 12 anos, 67 equipes de cientistas de 20 países vão se dedicar à construção do mais ambicioso radiotelescópio do mundo, o Square Kilometer Array, conhecido pela sigla SKA. Serão milhares de antenas espalhadas por uma área de 5 mil quilômetros quadrados no hemisfério sul. Esse telescópio vai produzir cerca de um exabyte de informação por dia (um exabyte é o equivalente a 1,000,000,000,000,000,000 bytes), mais que o dobro do total de informações que circulam na internet todos os dias.Nos próximos 12 anos, 67 equipes de cientistas de 20 países vão se dedicar à construção do mais ambicioso radiotelescópio do mundo, o Square Kilometer Array, conhecido pela sigla SKA. Serão milhares de antenas espalhadas por uma área de 5 mil quilômetros quadrados no hemisfério sul. Esse telescópio vai produzir cerca de um exabyte de informação por dia (um exabyte é o equivalente a 1,000,000,000,000,000,000 bytes), mais que o dobro do total de informações que circulam na internet todos os dias.
Imagem mostra como serão as antenas de
captação de dados do SKA. Ainda não se sabe onde elas serão instaladas, (Foto:
SPDO-Swinburne Astronomy Productions) Imagem mostra como serão as antenas de
captação de dados do SKA. Ainda não se sabe onde elas serão instaladas, (Foto:
SPDO-Swinburne Astronomy Productions) Imagem mostra como serão as antenas de
captação de dados do SKA. Ainda não se sabe onde elas serão instaladas, (Foto:
SPDO-Swinburne Astronomy Productions)
Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Radioastronomia da Holanda e técnicos da IBM vão desenvolver um computador capaz de processar e armazenas esse volume de informações nos próximos cinco anos. O custo desse equipamento, apelidado DOME, foi estimado em quase 33 milhões de euros. A criação dessa tecnologia foi considerada um salto muito grande em relação à disponível hoje.
Para o armazenamento dos dados, uma medida adotada a curto prazo é o uso de memórias de mudança de fase, 100 vezes mais rápidas que a memória flash. A longo prazo, cientistas estudam o uso de fitas. Apesar de ter uma imagem antiquada, as fitas ainda são baratas e confiáveis. Pesquisadores acreditam que dentro de dez anos haverão fitas capazes de arquivar mais de 100 terabytes. O grande desafio será permitir a busca por streaming nos dados arquivados nessas fitas.
Postado por Thamiresl
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